Prolongamento das Exposições


























 
































Prolongamento das exposições de arquitectura no CCB, Garagem Sul. Último dia, 1 de março de 2013, das 10h às 18h. Cuidado que pode engarrafar.

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A bicarte, ali na Travessa da Portuguesa 38A, uma das transversais ao Elevador da bica, lança uma exposição colectiva de ilustração às 22h do dia 1 de Março de 2013, com tudo aquilo a que tens direito: artistas, música, gente gira, bebes (e comes, basta pedir).

Os artistas que se mostram:

Atomik Kid 196*, EU aka Pedro Barroso, Czar, Bamby, Las Cucarachas, The Caver, SprayLover 1986, 2 Carry On

A música a rodar por: Dj Nemmitt (Dj Set) e Radiosilis (Live Act)

Mais elementos :

Piscinas de Lisboa

Desenvolver guelras é ainda uma capacidade que não possuímos, até ver! Mas podemos sempre tentar arduamente que as ditas se desenvolvam em diferentes meios aquáticos. Por isso se o teu sonho é de alguma forma te tornares numa espécie de homem-peixe, se gostas de barbatanas nos pés ou se apenas achas que o teu sítio é mesmo dentro de água, sugerimos que não percas nada disso, mesmo no Inverno, e vás a banhos numa das várias piscinas municipais de Lisboa. Podes escolher qual a que fica mais perto de ti e tentar convencer os responsáveis que bom mesmo era se houvesse ondas e água salgada. Talvez tenhas sorte e eles te deixem entrar com as barbatanas e a prancha. Se não tiveres sorte pelo esforça-te o suficiente para que a tua touca de banho seja reconhecida como o objeto de desejo da próxima estação. / Ana Azevedo

Casa do Alentejo

Um outro edifício repleto de história e, possivelmente, dos melhores locais de Lisboa para mostrar a um amigo de visita com a segura pretensão de o deixar boquiaberto. A Casa do Alentejo mete neo em tudo, do átrio neo-mourisco ao salão neo-rococó, passando por elementos barrocos, arte nova, medievais, góticos, naturalistas, renascentistas e o mais que encontres em jogo de procura. Todo este caldo arquitetónico surgiu do Arquiteto Silva Júnior em 1919, aquando da adaptação do espaço a casino como Magestic Club, assente sobre o Palácio Alverca, do Século XVII, construído sobre trechos da muralha fernandina. Palco de teatro partilhado entre duas salas, pequena biblioteca, tasca e restaurante alentejanos e uma visita a agendar para amanhã. / Fauna Maria

Miradouro do Monte Agudo

Será dos miradouros menos conhecidos e menos frequentados do Centro de Lisboa. Mas nunca é tarde conhecê-lo. Apetrechado com quiosque e esplanada, convenientemente chamada de Café Esplanada do Miradouro do Monte Agudo, tem também uma pérgola e uma representação gráfica em azulejo da vista que se tem sobre Lisboa, como é habitual nos pontos de vista feitos na época (Sra. do Monte e São Pedro de Alcântara também têm). Os acessos estão meio encampotados, mas está assinalada uma entrada pela Rua Heliodoro Salgado, na Penha de França e uma escadaria desde a Rua Ilha do Príncipe, no Bairro das Colónias, que lhe chega a passada. Parque e floresta, uma escola como vizinha, Lisboa silenciosa e com muitos murmúrios, café ou chá em perfeição para ver a luz de Lisboa desvanecer-se num céu purpúreo de fim de tarde. / Rafa

Sociedade de Geografia de Lisboa

Este complexo é dos tesouros de Lisboa que serão menos conhecidos - lisboetas incluídos - numa linhagem que abarca o Procópio, a Estufa Fria e o Laboratório Chimico. De um tempo em que os exploradores e as suas explorações faziam todo o sentido de ter um ponto de encontro que os acolhesse, a Sociedade de Geografia de Lisboa inaugura o seu quarto e definitivo edifício em 1897 nas Portas de Santo Antão. Seguia a passos largos a exploração de África e Ivens, Capelo, Serpa Pinto e outros, deixavam as migalhas que fundamentavam o mapa cor de rosa. Quadro de Vasco da Gama perante o SamorimCartoteca e Biblioteca e um acervo vastíssimo relacionado com o Portugal explorador, como padrões autênticos colocados nas costas de africana. Leste bem - padrões! / Rafael

Dj’s do Guetto Vol. 1

A Príncipe não deixa o seu nome por discos alheios. Estes senhores têm sangue azul na guelra no que toca a promover música de qualidade. Até porque esta editora, a Príncipe, é a face editorial dos promotores Filho Único, o que por si só bastaria para se lançarem tapetes vermelhos para a passagem da música que veiculam.

Chegou-me à caixa de e-mail o aviso sobre o lançamento digital da compilação "Dj’s do Guetto Vol. 1", que é tão só a reedição daquela lançada originalmente a 18 de Setembro de 2006 e que contava então com Marfox, Nervoso, N.k., Fofuxo, Pausas e Jesse.

Le Artista da Capa * 381, Gajo

Não é porque sou um gajo de gatos, é porque Lisboa também é assim. Cheia de bichanos. Tenho a certeza de que concordarás. Se não é bem a mesma coisa dizer sobre felinos o que se diz dos portugueses, "o que faz um português fazem logo...", por outro lado aqui estes tarecos têm todos uma disposição que parece adivinhar que são irmãos. Até porque o são. Primeiro, gostam do quente porque está frio e até parece que vai nevar em Sintra. Segundo, as personalidades entram em conflito na altura do farnel e da bola (um é do Belenenses). O de chama-se Taco e é o rebelde da maralha, o do meio é Tantra e deve haver uma história sobre isso que se me eclipsou, o de é o Futre porque cresceu com os olhos um pouco mais em bico.

Le Editorial * 381 por Óscar Amado


Fecham-se bares e agendam-se manifs! Pintam-se palavras de ordem ao tempo do PREC e jigajoga a malta pela escadarias todas de São Bento. A malta das feiras que assentou arraias no Camões se foi, alto ia o baile Rua do Alecrim abaixo. Contesta-se horas de abertura e de fecho, malditem-se os notívagos que estão tramados para beber um copo entre as 4h e o após. Ou entre as 24h e o até (depende do sítio). Outra época e isto era Carson City. Mas é Lisboa, espera-se que assente, porque tanto de bom por e como está. Ou não? / Óscar Amado

O Miguel e o Rafa.El jogam à bisca no Jardim da Parada e tomam um mata-bicho no café do bairro. Só porque pisca o sol em Lisboa.

Le Capa * 381


Por Gajo

Le Artista da Capa * 380, Martina Manya

Dou por mim muitas vezes a pensar, e talvez seja essa a razão pela qual não consigo partir, como esta cidade é encantadora. Acontece-me andar por Lisboa, olhar à minha volta e ficar encantada com tudo; com a luz, com o rio, com as vistas, com a vida de aldeia.

Mas às vezes, Lisboa tem tanto de bonita, como de sufocante, quando isto acontece, meto-me num avião e vou para a Barcelona, a cidade onde nasci e cresci, e depois, passado alguns dias, volta sempre a saudade de regressar para a minha querida Lisboa.

Cheguei há 7 anos para fazer Erasmus em Belas Artes, pouco tempo depois envolvi-me na criação do Bacalhoeiro, um projeto que me absorveu muito até o dia de hoje, e onde, entre muitas outras coisas, me dediquei sobretudo a fazer a programação e o grafismo.

Le Capa * 380

Por Martina Manya

Lisboa, cidade do Fado

Tudo isto é fado, voz de Amália: “Perguntaste-me outro dia/ Se eu sabia o que era o fado/ Disse-te que não sabia/ Tu ficaste admirado/ Sem saber o que dizia/ Eu menti naquela hora/ Disse-te que não sabia/ Mas vou-te dizer agora.” Deixa-te de cruzadas labirínticas para encontrares (o teu) fado. A Lisboa, cidade do Fado, a carrinha verde, a puxar aos anos 20 de século passado, estacionada na Rua do Carmo, no Chiado, mais de 15 anos, dá-te a resposta. E depois é correr o fado e descobrir qual é a tua veia-caminho-destino: com o prefixo fado, será menor, bailado, batê, castiço, corridinho, experimental, mouraria, meia-noite, pintadinho ou marialva? Tudo isto é fado. / Inês Pires

Hortas de Lisboa

Se chapéus muitos (seu palerma!), hortas comunitárias em Lisboa é que ainda nem por isso. Embora no final de 2012, a Câmara Municipal de Lisboa tenha aberto um concurso para mais talhões de cultivo, esta é uma realidade que agora começa a ser conhecida pela capital. Nos concursos promovidos pela CML, cada futuro hortelão tem direito a abrigos coletivos para guardar ferramentas, acesso a água para rega e formação e acompanhamento técnico para a promoção da agricultura biológica e das boas práticas de cultivo.

E o preço não é caro! Por 1,55€ cada m2 com um valor mínimo é de 56,71€ acrescido de 20€ para os custos de funcionamento e manutenção. É fazer as contas e ver se compensa cultivar legumes biológicos que de tão bons podem acabar a ser vendidos aos amigos. / Ana Azevedo

Franco Nero no Nimas

"E foi muito giro! Valeu Le cool!”valeu mesmo, cara leitora. Valeu recordar o tempo em que o mundo do cinema se dividia entre Westerns e outros. Valeu recordar que, no que toca a duros, existiam três: Eastwood, Bronson e Franco Nero. Valeu ter ali, a meia dúzia de filas de distância, o homem que fez Corbucci dizer a Leone que o tal de Eastwood devia ser mais como o Nero dele. 

O mesmo que, no dia em que conheceu Tarantino, o ouviu repetir todas as deixas e trautear as músicas das fitas mais marcantes da sua carreira. As comparações com o novo Django, o Unchained, não puderam faltar, assim como a ideia de Nero para o argumento que consistia em fazer do novo filho do original. Tarantino não se deixou convencer mas, como era ponto assente que queria ter Nero no filme, inventou o italiano amante de lutas de mandingos. Curta mas recheada, a conversa. / Cláudio Braga

Le Editorial * 380 por Óscar Amado


As escadas rolantes da Baixa-Chiado são a metáfora da situação económica portuguesa. Sempre lentas, a maior parte do tempo paradas na subida e (quase) nunca bloqueadas na descida, aos solavancos nos vão levando até ao topo da colina do Chiado, que tarda sempre em chegar. E depois, claro, os chicos que ultrapassam pela esquerda, na melhor parábola do desenrasque de que me lembrei hoje. Mas não quero estar aziago, até porque contorno essa viagem usando a bicla, pois então. Acho, sobretudo, que esta história de crises pode dar um infinito alimento para a criação. Filmes, vinhetas, caricaturas, partituras, novas óperas do falhado, curtas aziadas, comédia e canção de intervenção, viagens de pregação e pregadeiras, muitas pregadeiras. Vamos começar a criar? Isto é um oceano de motivos! / Óscar Amado

O Miguel e o Rafa.El previnem-se e investem em postais para o verão (Para o inverno, enchem-se de gabardinas e de peúgas, para contrabalançar os chapéus de chuva dos chineses).

Click'A 2

"O projeto CLICK’A 2 apresenta dois mundos, à partida tão distintos e distantes." Inaugura hoje, dia 15 de fevereiro, na Cordoaria Nacional, pelas 18h30.

15 crianças do IPO de Lisboa e 15 fotógrafos profissionais, assinalando o Dia Internacional da Criança Com Cancro e com vista a angariação de fundos. Uma grande mais valia, portanto!

Le Entrevista a Ana Duarte Carmo (Le Cool Team) por Rafa

És certamente uma apaixonada da cidade, pois claro, o que te agrada mais ao fazer uma descrição de Lisboa?

A verdade é que trago Lisboa no coração. Agora estou a viver em Nova Iorque e sabe ainda melhor descrever Lisboa a quem por nunca lá passou - descrever as ruas, os cheiros e as pessoas do lugar de onde venho. Contar-lhes como é bonita a luz, o rio e as colinas. Mostrar-lhes a música e o cinema que lá se faz e convencê-los, por fim, com as comidinhas que irão provar. Dizer-lhes como Lisboa consegue ser antiga, cosmopolita e uma pechincha tudo ao mesmo tempo. E depois ter de lhes explicar porque é que a deixei para trás, mas poder dizer-lhes que por ser tão apaixonada por ela, escrevo textos à distância para a sentir mais perto. 

Le Entrevista a Nuno Félix (Le Cool Team) por Rafa

Diz-me lá, como o outro, quem és, de onde vens e para onde vais.

Acho que isso é tudo muito bonito... tu queres é saber por onde é que eu ando! Mas eu não vou dizer! (se calhar vou) Mas garanto-te que já bebemos uma cerveja juntos ou um café, podemos não nos conhecer, mas isso já aconteceu de certeza... precisamente nesse dia! Era eu. Mas posso-te dizer para onde vou... embora cliché... ando à procura da felicidade, não de um trabalho perfeito, de uma vida perfeita, mas da felicidade só, simples. E é para lá que estou a ir... e neste momento estou no largo do Rato. E amanhã? Também vou estar, depois já não sei!

Mas assim à bruta... tenho 27 anos “acabadinhos” de fazer e cheguei de uma odisseia no estrangeiro há relativamente pouco tempo. É a vida... é a vida...

Le Artista da Capa * 379, Bráulio Amado

Bráulio Amado desenha (e anima) a capa da Le Cool Lisboa desta semana.

Animada também foi a conversa que com ele tivemos, descobre-a tocando aqui.

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* Originalmente publicada a 14 de Fevereiro de 2013, na Le Cool Lisboa * 379

Le Editorial * 379 por Ana Ema


Agora que não Habemus Papam, é de ir espreitar o filme do Moretti. naquela de perceber que na alta cúpula eclesiástica, tal como no Olimpo, muitos atributos e inseguranças humanas. Lisboa não tem recuos. Apesar de repleta de contradições e de ser muito humana, é cheia e segura de si como poucas. Venham vinte Romas ou trinta Mogadíscios testar o assunto e levam a eito. Para tem o concurso mais concorrido de sempre, o das Sardinhas, que envolve batalhas de argumentos e de traço que deixam Alcácer-Quibir a chorar. Depois, é linda de morrer e contamina todos os turistas que arrisquem um dia poisar aqui o pezinho. É vê-los ficar por a assentar. / Ana Ema

O Miguel e o Rafa.El gostavam de assentar um dia com uma casa e um pátio por Alfama, um. Pela Madragoa, o outro. Algo que inclua vista, uma figueira e talvez piscina. Mas não somos esquisitos, aos sábados pela manhã.