Le Entrevista a Aviva Obst por Rafa


Bom dia Lisboa,

Espero que te encontres bem, pois de momento encontro-me por terras além do teu rio. Quando estou por aí, as minhas atividades estão mais ligadas à área da arte e cultura contemporânea, programando e montando exposições de jovens artistas, dando umas dicas de Moda aqui e acolá, produzindo festas invulgares com temáticas absurdas... Poderá chamar-se uma vida cosmopolita, como dizem. Licenciei-me em História da Arte, estagiei no Museu do Chiado e em Serralves; na figuração, enquanto estudante, já fiz cirurgias e fui campeã de danças de salão.

Aviva, porquê Aviva perguntas-me. Aviva significa primavera em hebraico. Nasci na primavera de 1986, filha de mãe católica e pai judeu, numa terra chamada Florida. Mas o nome já me estava destinado muito antes destes pontos se ligarem. A minha mãe, ainda longe de ser mãe, havia conhecido uma tailandesa em África chamada Aviva, por quem ficou com um carinho muito grande, decidindo, então, se um dia tivesse uma filha, dar-lhe-ia este nome tão 'musical'.


O futuro, ao contrário do sentimento negro que corre no ar ultimamente, espero-o bombástico.

Prefiro pensar nos próximos tempos como uma prova dos nove, pois acredito que querer é poder. Quanto a ti, cidade de luz branca, sabes bem que és minha. Já atravessei um oceano para poder estar contigo e não arranco pé de ti. Desde sempre que te amei, e por concidência das coincidências a pessoa que amo também se chama Lisboa!

O que gosto mais de fazer contigo é de passar a tarde a namorar e a dormitar ao Sol, num miradouro qualquer, pois para mim não interessa qual. E quando o Sol se põe, seguimos para a Casa do Alentejo, onde nos aquecemos com uma bela de uma farinheira e um tinto caloroso.

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