Le Editorial * 371 por José Repugno

Alibis

O mundo acaba lenta, lentamente, qual digestão de feijão frade na tripa. E, como qualquer feijoada que se preze, a próxima fica logo desejada. Lisboa, essa urbe semeada à beira do ribeiro Tejo, pegou e pegou bem. Floresce como nunca, acabe ou não o mundo ditado pelos maias. Aliás, não é muito de confiar no prognóstico de uma civilização que entretanto se extinguiu. Ainda antes de ter uma mãozinha dos españuelos. Portanto, se o mundo se foi ou se vai no vaticínio do povo que construiu pirâmides no Iucatão que nem autarca tuga a cortar fitas antes das eleições, não interessa. Acho que foi de sacana deixar assim a gente em sobressalto. Apontem aí no calendário: dia 22 de dezembro faz um dia que o mundo não acabou. Pelo sim, pelo não - que las hay, hay - dou um alibi para o dia 21: já comprei cigarros para o dia seguinte e é chato que sobeje. / José Repugno

O Miguel e o Rafa.El também já têm jantares de Natal agendados, assim que acabe lá mais para 26 ou assim.

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