Le Editorial * 372 por Franco Mondego

Alturas

Por alturas do fecho do ano e do espreitar do ano que se lhe segue - ou seja, no quebrar do ano no mundo ocidental, que é aquele que tenta guiar o restante à liça de chicote - tomo contas à vida, recontando o ano que passou. Assim em frames como "eles" gostam de contar na TV, com música de fazer babies em fundo (ou em tom de epopeia, um ou outro, dependendo de que sigla é o canal). Cada ano que somo tenho uma proximidade com um realizador. 2009 foi um ano Tati, 2010 Amenábar, 2011 Fellini e 2012 Woody Allen.  

Gesticulações, gestos, histórias cruzadas, bizarrias, humores e afetações ao sabor dos meses. Como não quero que 2013 seja Pasolini e gostei mesmo do Midnight in Paris, vou fazer a passagem de ano de direta. Em jejum de passas e de álcool. Mas isto digo eu agora, que sou franco apenas de nome. / Franco Mondego

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