A tua apresentação no FIMFA Lx13 (o Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas) chama-se «The Matchbox Series». Como começaste a utilizar este meio, as caixas de fósforos, nas tuas performances? Acho que se pode dizer, a brincar, que és fumadora?
Oh não, não sou fumadora. Adoro um copo de vinho e tudo aquilo que é miniatura. Criei este espectáculo depois de um longo tempo a trabalhar em teatro de grande escala, um processo que era muito colaborativo e que requeria objectos enormes, como marionetas gigantes e máscaras.
Eu queria criar algo pequeno que pudesse ensaiar eu própria, e fazê-lo como poucos materiais. Sempre gostei de caixas de fósforos e então usei-as como um palco, e todos as marionetas cabem dentro delas.
Eu queria criar algo pequeno que pudesse ensaiar eu própria, e fazê-lo como poucos materiais. Sempre gostei de caixas de fósforos e então usei-as como um palco, e todos as marionetas cabem dentro delas.
O teu trabalho reside, além das marionetas, em animação, cinema e stop motion. Que diferenças encontras entre os dois veículos? Os teus espectáculos também são mostrados em tela...
Eu sou uma performer e realizadora que usa marionetas e animação frame a frame, como técnicas. Acho a ideia - de animação, ou de dar vida a algo - como central a tudo o que crio, e o termo extravasa os limites entre teatro e filme. Vê-se que há influência de Teatro nos meus filmes e vice versa nas minhas performances...
Cada uma das tuas caixas de fósforos contém uma história, uma peça, numa espécie de realidade «Caixa de Pandora». Que histórias, comédias ou dramas, irás «libertar» no «The Matchbox Shows»?
São micro-histórias - algumas são muito curtas, 10 segundos. Algumas são mais longas e duram vários minutos. Escrevo-as a partir das minhas experiências pessoais, ou sonhos, ou às vezes elas são inspiradas numa personagem que tenho na cabeça. Existem muitos fantasmas, uma banana dançarina, gente nua e um oráculo...
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Fotos por Sean Meredith
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