Lisboa nem sempre viveu voltada ao Tejo, já esteve mais virada para o Tejo. Sempre foi uma cidade de barcas, de barcos, de marinheiros e marinhagem, de pescadores e de varinas. Toda a nossa cultura mete peixe e oceanos descobertos. De umbigo virado para o céu em cada uma das suas sete pontas, o casario lisboeta volta, aos poucos e poucos, muito lentamente parece-me, a redescobrir o rio. Mas há tanto mais a fazer, há que lhe mergulhar adentro e casar Lisboa com o Tejo!
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