Le Entrevista a Leonel Alegre

Sou alentejano, não corro atrás de nada. Quando era miúdo queria ser historiador, arqueólogo ou paleontólogo. Ou médico, biólogo, escritor. Lá no fundo, queria ser actor. Finalmente, quis ser professor. E fui, por poucos meses. Depois quis ser investigador e quando deixei de querer, quis ser arquitecto. Sem querer, fui apresentador de tv. Sou um insatisfeito inconformado com o meu conformismo. Um dia hei-de ser aquilo que quiser.

Que química sentes em relação a Lisboa?
 
Foi a Química que me trouxe a Lisboa mas não foi a Química que me fez ficar. A Química não se sente. Pensa-se, explica-se. E eu não sei porque fiquei. Acho que foi o fado. Esta história de Lisboa ser uma pessoa, uma mulher, que às vezes parece que se vive com ela mais do que se vive nela.

Descreve-nos um sonho explosivo.
 
Ter um tele-transportador na despensa. Tomar o pequeno almoço em Paris. Almoçar em Nova Iorque e ficar por lá toda a tarde. Jantar em Lisboa e dançar à noite em Tóquio. Adormecer ao relento de uma noite quente na Índia.

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