Le Entrevista a Francisco Bahia Nogueira
Posso dizer que me chamo Francisco Bahia Nogueira, sou arquitecto e fotógrafo – ainda que sem qualquer ordem – mas suspeito que isso não me defina. Sou, isso sim, fascinado por imagens. Gosto daquelas que impõem perguntas e adivinham respostas.
Dá-me gozo jogar com o espaço, o tempo e outras dimensões improváveis cristalizadas numa fotografia. Construir uma memória paralela através de jogos de luzes e contrastes. Estar – enquanto fotógrafo – dentro e fora do cenário fotografado.
Talvez fruto desta ilusão, não sou o maior fã de tele-objectivas e prefiro as grandes angulares. A lente com que leio o mundo vibra com pessoas, lugares desconhecidos, arquitectura. Derrete-se com a luz de Lisboa, de onde venho e onde não posso deixar de voltar.
Le Editorial * 245 por Rafa
O manjerico vive da cultura da oferta e da troca por alturas dos
Santos lisboetas – trocam-se mimos e votos, frases feitas e outras
apontadas de momento, piropos e brejeirices. É a planta do quero-te, do
desejo-te, do vou ter-te – uma tradição pagã por alturas da divina festa
da sardinha e da bifana.
Apetecia oferecer-te o número 7, assim de bandeja, toma. 7 dias faz a
LeCool o teu programa de semana com as suas sugestões; 7 são os dias
que de 5ª a 4ª vêm preenchidos com o que de melhor se passa por aqui. E 7
são os golos que nos fazem caminhar e sonhar mais além que o Cabo das
Tormentas. E Sextas são conhecidas por fazerem história, de começo de
fim-de-semana pelo menos…
O país voga como Jangada de Pedra e a LeCool é a timoneira de Lisboa,
traz a Mensagem do bom que é para ti seres alfacinha de pronto, de
gema, de sopro, de corpo; alfacinha, pois então!
O René, o Miguel , a Mami e o Rafa sugerem que escolhas ao calhés um evento LeCool e que vás, que saias – atreve-te a fazer algo não planeado!
Dá esta de presente, posta numa bandeirinha de manjerico!
Le Editorial * 244 por Rafa
... galaró, a puxar a brasa toda a si, brilhante e prateada, senhora cheia de si.
Com todos ou a solo, despida deitada sobre o pão, enxugada ao de leve
de sal, toma duche de azeite e então sai para o arraial. Ela é a rainha
dos Santos, dona e senhora de Lisboa, mete-te o apetite a jeito
em tarde de sol e também em noite de meloa! A bela sardinha gingona,
toda pimpona, dengosa – rainha do teu prato e enfeite do teu estômago,
ternura para o teu palato e carinho de Lisboa.
O lisboeta veste-se já quase de Verão, brinca trocando a cidade pela
areia de praia, o chato sapato pelo chinelo de dedo e a camisa pelo
tronco em pêlo. E enquanto sonhas com paisagens idílicas, dolce fare niente e marguerita na mão, damos-te o menu da cidade.
O René, o Miguel , a Mami e o Rafa
já comeram mais sardinhas este ano que eu sei lá e aconselham – uma
sardinha e uma leitura à LeCool por dia prolongam a longevidade e a
fertilidade!
Passa este manjerico aos teus amigos que amam Lisboa!
Le Entrevista a João Gomes por Rafa
João Gomes, sociólogo e gestor, cinéfilo aspirante a
cineasta que procura novo fôlego pessoal e criativo. Tenho um projecto
de documentário no qual sou co-autor e serei realizador, que está
prestes a garantir financiamento e arrancar. Colaboro na reescrita e
produção de uma curta metragem sobre o Fernando Pessoa. Criei
recentemente um cineclube na área de Alfama e entretenho-me a escrever sobre cinema no meu blog e na revista Take.
Adoro a cidade onde sempre vivi, há inúmeros recantos a conhecer em Lisboa, muitos mesmo. É grande a sensação de casa aqui, várias das suas zonas se associam a fases da minha vida. Costumo dizer que tenho 4 casas que são as minhas raízes, a minha morada espiritual (expressão do Scorsese): a minha casa na Estefânia, a Cinemateca, o Estádio da Luz e o Incógnito. Longa vida às 4, não passo sem elas.
Adoro a cidade onde sempre vivi, há inúmeros recantos a conhecer em Lisboa, muitos mesmo. É grande a sensação de casa aqui, várias das suas zonas se associam a fases da minha vida. Costumo dizer que tenho 4 casas que são as minhas raízes, a minha morada espiritual (expressão do Scorsese): a minha casa na Estefânia, a Cinemateca, o Estádio da Luz e o Incógnito. Longa vida às 4, não passo sem elas.
Le Editorial * 243 por Rafa
Lisboa é substantiva, Lisboa é feminina e masculina, Lisboa é superlativa, Lisboa é mestra e senhora e Lisboa é… Festas Populares!
Caríssimo Lecooliano que nos lês agorinha mesmo pestanejando o olho direito e comichando a remela do esquerdo, lê isto com Le atenção: enquanto descem os santinhos todos à cidade com o Antoninho à cabeça e de petiz dependurado do braço, desce também a Selecção à ponta sul africana, prometendo dobrar as outras equipas como aquele cabo a que demos o nome e fazer como o Bartolomeu, que lhe enfiou um padrão!
Por Lisboa o mês é de arraias, de Santa Sardinha e de São Bifano, da pingona ginginha e de chafurda cerveja, atropelam-se néctares e baila-se o imbailável – a cidade festeja e o brinde é à redondinha!
Santo René, São Miguel , Santa Mami e São Rafa abençoam Lisboa, os leitores e as Quinas! A cheirosa sardinha e a LeCool pavimentam o caminho para o céu!
Dá esta gorda sardinha a debicar ao teu amigo!
Le Entrevista a Santo António de Lisboa por Rafa
António, nasci em Lisboa como Fernando de Bulhões.
O
António arranjei-o por Coimbra, mas por esse mundo fora conhecem-me
tanto como António de Lisboa ou como António de Pádua. Não sei dizer, na
verdade, qual nome de cidade é mais utilizado por aí. Sou Santo. Viajo
muito por aí além, abençoando casais e noivos e realizo um milagre uma
vez por outra. São já muitos anos disto. Também me chamam Doutor da
Igreja. Escrevo, faço sermões e prego, gosto do contacto com as pessoas.
Mesmo viajando tanto, arranjo sempre tempinho para pular até Lisboa,
sempre por alturas de Junho. Agrada-me a cidade nesta altura, é festiva,
é alegre, há sardinhas e bailaricos por todas as ruas, nada que eu
alguma vez tenha visto noutra cidade quando ando por aí ao andarilho.
Perfeito em Lisboa são os arraiais e saborear a sardinha ainda a fumegar
sobre uma fatia de pão caseiro. E refrescá-la a gosto com um bom tinto
de Colares. Também gosto de ir comer papos de anjo à Suíça e dar um
passinho de dança no Capela.
Le Entrevista a Chacho Puebla por Rafa
Sou um argentino de Mendoza que chegou a Portugal em
2005. Trouxe-me a publicidade e fiquei por Lisboa. Obviamente que não
gosto só de publicidade, gosto de muitas coisas mais e tento sempre
fazê-las quanto tenho tempo. O que é fantástico na Europa, é que aqui a
criatividade sente-se no ar e isso para mim é um estímulo permanente!
Lisboa tem tudo. Para mim é uma das melhores cidades da Europa, de longe
– é uma dessas cidades que poucos conhecem e quando a apresentas ficam
loucos. É amor à primeira vista. Vejo que não é para todos e isso é que a
faz única. A minha tarde perfeita seria a tomar umas cervejas no
Adamastor, ter grandes conversas com amigos até ao entardecer. Lisboa é
para mim uma cidade mágica, porque uma tarde qualquer se pode tornar
perfeita. Ultimamente o trabalho não me tem deixado tempo para outras
coisas e assim aproveito para exigir-me mais.
Que coisas? Escrever, ter um alter-ego, divertir-me, sacar fotos e roupa!
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