Le Entrevista a Miguel Leite por Rafa
Apresenta-te, falemos de ti na óptica de representante da PunchFest e dá à tua descrição uma pincelada mais quanto a ti.
Podia dizer-te que sou alto, assim de metro e noventa, olhos azuis, peito definido e que falo 7 línguas. Mas estaria a mentir e mentir é feio. Sou jornalista, uff, mais um. Mas desta vez um daqueles que gosta de música e tem a sorte de estar bem acompanhado. Criei a Punch Magazine com mais um amigo, o João Pacheco, e em quase um ano vimos a "coisa" crescer como nunca pensámos...
Explica-me o porquê de Mobitto após o nome - que conjunção é esta de palavras PunchFest by Mobitto?
Mobitto é a a primeira e oficialíssima parceira do PunchFest! Mobitto. Não é um cocktail desses cubanos, mas uma aplicação lifestyle, que se descarrega para o tablet e o smartphone e que em menos de um minuto nos dispara uma data de descontos em Lisboa.
Apresenta-me agora a festa - chamar-lhe-ias festival dada a profusão de bandas e de coletivos artísticos no evento?
Eu chamo-lhe festival porque é uma salganhada de boa cultura e à portuguesa. É um festival de música, arte e moda. Festival de gente, festival de bebida e comida barata, boa vida, boa música. É um festival porque podes estar a comer um croquete, ao mesmo tempo que bebes uma cerveja de 1 euro e meio e gritas a alguém para pôr a mão na Teresa...
Parece-me que corre bem a vida à Punch Mag - como foi a logística de juntar tanto bom som e o que se pode esperar quanto a conteúdo musical?
Chegámos aos 11 mil fãs no nosso Facebook e as visitas dispararam... Mas isto é graças a uma equipa que há quase um ano trabalha sem parar e escreve artigos diariamente, grava e edita vídeos de versões acústicas, produz reportagens de concertos e festivais e ainda tem tempo para organizar um festival.
E a Off/Cina e a Lunchbox, levanta aí o véu quanto a estes participantes.
A Off/cina é uma associação de artistas Lisboetas e não só. Fazem ilustração, design, street art, animação, fotografia e no PunchFest vão mostrar-nos o bom que a casa gasta. A Lunchbox é um coletivo liderado por um homem meio louco, meio génio, cuja cabeça produz uma data de ideias estranhas e boas e que se vão soltar no sábado. Entre as quais estará uma Photobooth, na qual todos os participantes do festival irão poder tirar fotografias. A mais original tem direito a prémio.
Eu quero ir ao Punch e caminho já para a Taberna das Almas em preparação para a party. Mas tanto há para fazer num só dia, que pontos altos me destacarias?
São 10 concertos e dj sets, por dez euros. Há vários pontos altos e o melhor mesmo é dizer o que eu faria se fosse ao festival. Então aqui vai. Saía de casa aprumadinho, sapatos de dança, engraxados. Chegava às cinco e pedia uma imperial. Via o showroom e escolhia uma T-shirt ou até umas alpargatas só para descansar os pés. Seguia para as exposições e ali pelo meio via o Exotique e o IVVVO a tocar. Saía para desanuviar e ia ao melhor Kebab de Lisboa, que é logo ali ao lado. Voltava para os Stereoparks, Capitão Fausto. Tirava umas fotografias na Photobooth da Lunchbox e voltava para doismileoito. Mudava da cerveja para uma bebida branca e atirava-me para duas horas de Cut Slack e Moullinex.
Oferece-me um teaser aos abstencionistas de festas e para quem a um sábado está hesitante entre um pijama com borbotos ou um centro comercial às aranhas. Coloca a mosca por debaixo do nariz dos leitores (ou a pulga por detrás da orelha).
Uma mosca debaixo no nariz seria mau sinal porque significaria que o espaço não está muito limpo e nós já contratamos umas senhoras para tratar do assunto. E além disso não gostava muito de colocar uma mosca no leitor porque não gosto de mexer em narizes alheios.
Mas posso dizer a abstencionistas, preguiçosos e reformados que a Punch criou este festival a pensar como poderia criar algo completamente novo, completamente diferente. Do espaço castiço, no meio dos Anjos, ao cruzamento entre Música e Arte. Há motivos para ir e ainda por cima é um sábado!
Claro que Lisboa tem a ganhar com eventos verticais como este - mas querem fazer deste um caso isolado ou uma ponte para outros tantos?
Todos os dias trabalhamos para mostrar nova música. Somos o amigo que mostra uma banda nova, que aconselha um concerto que descobre as coisas giras. Este é o primeiro, mas mais chegarão. Festivais, concertos, pequenos showcases... Tudo com a assinatura Punch Magazine e com a promessa de muita dedicação...
E agora - pergunta daquelas - Lisboa sabe bem de mão dada com...
Na Punch achamos que Lisboa sabe bem com tudo e mais alguma coisa... Mas porque há-que ser específico, Lisboa sabe bem de mão dada com... as cervejas, música e exposições do PunchFest by Mobitto!
www.punchfestival.com
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