Le Entrevista a Diogo Oliveira por Nuno Félix

A ideia de te cruzares com o Diogo e não saberes que é um dos "cabecilhas" do Lisbon Night Deck, é brutal. Podias-te cruzar com ele no Mercado da Ribeira, num corredor do Técnico ou numa estação de serviço a aspirar o carro. Quero com isto dizer que é um jovem normal e mortal, com cabeça...

Tive curiosidade pelo projeto que criou (vim depois a perceber que criaram, no plural), mas a entrevista foi com ele. Quis perceber o que estava por detrás do Lisbon Night Deck, um projeto que, bem vistas as coisas, é fresco e único, porque reúne uma série de coisas e nos quer levar a aproveitar coisas boas da vida. Pelo menos, achava eu! E fiquei convencido.

Como definirias o Diogo Oliveira?

Extrovertido, inquieto e criativo. Um sonhador idiota com vontade de se envolver e desenvolver coisas novas e interessantes. Uma mistura complexa entre a mente de um engenheiro e de um artista.


Que projeto é este do Lisbon Night Deck? Como surge?

O Lisbon Night Deck é um guia cultural da noite de Lisboa em formato baralho de cartas e app mobile. A ideia surge de uma grande paixão por Lisboa, por descobrir o que a nossa cidade tem para oferecer, e por desenvolver uma solução para o problema comum a qualquer grupo de amigos «Hoje vamos para onde?». Foi desenvolvido de forma a transmitir a informação essencial de forma rápida e divertida, sendo ao mesmo tempo super prático e portátil, seja o baralho impresso seja a app dos telemóveis, o Lisbon Night Deck é para se levar para a rua e para se usar com os amigos.

Como é que vocês escolhem os bares? Procuram-nos na Le Cool e depois já está tudo feito?

A escolha dos bares foi um processo que decorreu ao longo de 11 meses. Procurávamos sempre variedade e qualidade, tentando agradar a todas as faixas etárias que gostam de sair à noite e fim de tarde. A maior exigência que fazíamos era cada estabelecimento poder oferecer ao seu público alvo uma noite completa, de forma a que um cliente que lá vá possa se divertir a noite toda sem ter que procurar outros sítios.

Daí a maioria dos nossos estabelecimentos terem eventos e agendas culturais preenchidas, pista de dança e Dj's, nunca sendo um mero "fornecedor de bebidas" com música de fundo. À medida que íamos preenchendo a nossa lista procurávamos algo diferente, ou localizado em zonas diferentes, e acho que o resultado foi bastante positivo, cobrimos uma área vasta da cidade e descobrimos segredos incríveis!

As vezes usávamos plataformas como a Le Cool para procurar ou confirmar dicas que tínhamos, mas a maioria foi descoberta através de muitos quilómetros a pé por Lisboa!

Vocês bebem à grande, a andar de bar em bar... confirmas?

Beber fazia parte da nossa pesquisa,  de desfrutar e perceber a identidade de cada bar. Se era à grande... às vezes, quando a noite de trabalho acabava e a de diversão começava!

Se eu souber de um bar porreiro ou for dono de um, dá para me juntar?

Talvez, depende sempre de uma avaliação e de certos requisitos. Em fevereiro vamos lançar a nova edição e poderá haver alterações nos bares que fazem parte deste guia. Uma vez que este guia se baseia numa seleção daquilo que achamos ser interessante para que as pessoas possam lá ir ter, tirando uma carta à sorte.

Se um guia serve para guiar alguém dentro de um tema, não pode ter tudo o que existe porque nem tudo o que existe é bom, fantástico ou interessante. Esta é a nossa filosofia.

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