Le Entrevista a Jovana Bobic (ŠUND Festival) por Rafa

Tomando o lema do ŠUND Festival, o «What Does Art Offer to Society?», o que de facto pode a arte oferecer à sociedade? Ainda mais hoje em dia, onde a arte pode transportar tanto uma necessidade de protesto, como o desejo de fazer diferença.

A questão - e tema - do Festival é algo a que tentámos responder com o nosso Festival. Vemo-lo como uma retrospectiva anual de peças de arte de jovens artistas que aspiram a abrir o seu caminho para o futuro. Oferecer esta chance a pessoas jovens é uma óptima coisa. Todos crescemos juntos, desenvolvemo-nos e mudamos.


O que é o ŠUND Festival e como apareceu, que motivos e alcance estão por detrás do seu lançamento?

O Festival é um projecto que iniciámos durante os nossos estudos académicos e foi de nacional até internacional muito rapidamente. O objectivo do projecto é o de permitir a hipótese a estudantes de se mostrarem nesta exposição interactiva e dar-lhes a possibilidade de mostrarem a sua arte a um público mais amplo. Com Lisboa, tentámos incluir mais cidades europeias, além de Belgrado. Queremos ligar a Europa inteira com o Festival.

Ainda que o ŠUND esteja sediado em Belgrado, esta edição também se estende a Lisboa. Que podemos esperar desta extensão?

Podemos dizer o que podem as pessoas esperar de nós. Irá haver exibição dinâmica de diversas formas de arte, actuações musicais de diversas bandas e de DJs. E as pessoas também se podem envolver nalgum dos workshops a acontecer durante o Festival. Podem acompanhar essa informação no www.sund.rs ou na página do Festival do Facebook.

Uma das coisas que me prendeu a atenção foi a descrição do Festival, num sentido que podia ser entendido como de arte total. Muita coisa e diversas intervenções artísticas a acontecer ao mesmo tempo e lado a lado. Será acertado, é a arte total que vos move, é essa a intenção?

O que nos move é a possibilidade de criar algo único, num momento e num espaço. A cada ano, vemos o Festival como uma diferente aventura e desafio. O facto de que se podem relacionar tantas pessoas diferentes, pela Europa afora, é algo extraordinário.

O ŠUND ressoa como um Festival multinacional. Achas que a mobilidade e a ligação entre artistas dos mais diversos países e das mais diversas áres de interesse, é a sua característica mais atractiva? Que coisas boas, artisticamente falando, podem surgir de outro ŠUND?

Sim, acreditamos firmemente que gente de diferentes locais, culturas e com uma base [artística] diferente, enriquecem o Festival de uma maneira especial. É a sua base. A essência do Festival é a ligação entre diferentes artes de diferentes pessoas - todas unidas no desejo de expressar algo único. E quando juntas tudo, torna-se maior que apenas a soma das suas partes.

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