InShadow 2011 | Crónica por Eduardo Condorcet


De 1 a 11 de Dezembro de 2011, realizou-se em Lisboa a terceira edição do festival internacional de vídeo, performance e tecnologias InShadow, tendo a organização do evento cabido à associação cultural VoArte.

A organização liderada por Pedro Sena Nunes trouxe à capital nomes relevantes da intermediação tais como:

Ka Fai Choy, artista/investigador de Singapura que estuda as intersecções da memória muscular com a electrónica, criando coreografias em que a electrónica domina a movimentação do performer através de eléctrodos; Daniel Conrad, canadiano que estuda a "combustão espontânea na improvisação em vídeo-dança e ainda o britânico Caswell Coggins e o aclamado português Rui Horta, cuja apresentação versou sobre os desafios da percepção nas artes performativas.


As actividades do Festival dividiram-se por variados espaços da cidade, com particular destaque para o Teatro Municipal São Luiz e o Teatro do Bairro.

Os organizadores pretendem com o Festival InShadow reflectir e propor uma programação onde o indivíduo/espectador é também o autor das narrativas que dialogam com o seu tempo. Destacamos aqui a intervenção do criador de cross-media Alexandre Lyra Leite, que, baseando-se na concepção de Peter Brook sobre o Espaço Vazio, apresentou uma não-performance, ou melhor, uma performance em que o público se torna o actor, apresentando meramente um palco vazio, numa espécie de hommage a John Cage.

Foto de Notion - Dance Fiction de Ka Fai Choy, apresentado durante o Festival

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Ligações

VoArte : www.voarte.com
InShadow : inshadowfestival.wordpress.com

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