Como para a semana vamos estar mais interessados no Carnaval, falamos já da coisa do Amor e fica despachado. Até porque toda a gente sabe que as efemérides são manobras de marketing
para vender produtos em stock que ninguém gosta especialmente e jamais
compraria. Ele é o Bolo Rei no Natal, as passas no Ano Novo, o Folar na
Pascoa e claro, os presentinhos de São Valentim.
Mas o Amor anda ai. Já não vem entre arco-íris em VHS’s riscados, é certo, mas ainda é bastante divertido.
Por isso, antes que Lisboa se alcatife de fofa piroseira, antes que os
patos da Gulbenkian acasalem e que as galinhas do Curry Cabral ponham
ovos, vamos celebrar o Amor a verde, oferecendo alfaces frescas, vivendo
noites à Byron em pensões com nome de antigas colónias, lambendo
ameijoas a pingar manteiga e alho em vez de ostras, dançando em meias
pelos cacilheiros e por ai fora.
E se ainda não tens com quem viver esse fogo que arde sem querer, toma lá 25 ideias onde procurar. Não há como não se apaixonar.
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