Cicloturista. Ou como fazer a vida toda em bicicleta por Lisboa. A aritmética das rodas é desnecessária, podia correr a vida num monociclo, num triciclo, num tandem ou noutro veículo qualquer motorizado a gémeos e a sartórios. E Lisboa surge aqui porque é aqui que estou aqui. E o velocípede fica sempre tão bem na minha paisagem.
Eu dispenso o casco, mas não ponho de lado os constantes prémios de montanha a cada uma das colinas. Sabe-me bem. E o chegar ao topo de algo não implica o içar de bandeira, mas é cometimento que arreda meia mensalidade em ginásios. Precisas de ir ao centro e ao mercado, ao café do bairro e à manif da semana? Bicicla-te! Eu já acometo a ir de rodas para o trabalho, dez quilómetros em Lisboa é (atenção, que aqui assino manifesto) camisola amarela ao ambiente, à carteira e à saúde. Palavra de ciclomobilizado.
_
A Capa é um momento de fim de tarde captado ao longo da ciclopista que se amarrou à beira do Tejo, Lisboa.
Imagem de Rafa por L.
Sem comentários:
Enviar um comentário