"E foi muito giro! Valeu Le cool!” – valeu mesmo, cara leitora. Valeu recordar o tempo em que o mundo do cinema se dividia entre Westerns e outros. Valeu recordar que, no que toca a duros, existiam três: Eastwood, Bronson e Franco Nero. Valeu ter ali, a meia dúzia de filas de distância, o homem que fez Corbucci dizer a Leone que o tal de Eastwood devia ser mais como o Nero dele.
O mesmo que, no dia em que conheceu Tarantino, o ouviu repetir todas as deixas e trautear as músicas das fitas mais marcantes da sua carreira. As comparações com o novo Django, o Unchained, não puderam faltar, assim como a ideia de Nero para o argumento que consistia em fazer do novo filho do original. Tarantino não se deixou convencer mas, como era ponto assente que queria ter Nero no filme, inventou o italiano amante de lutas de mandingos. Curta mas recheada, a conversa. / Cláudio Braga
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