A começar, uma apresentação. Quem são então os
elementos desta Kumpania? 9 elementos para 9 anos de história, há aqui
coincidências?
Os membros são: Luís Barrocas no sax alto, voz e guitarra; Luís Bastos no clarinete e sax tenor; Ricardo Pinto no trompete; Francisco Amorim no trombone e guitarra; Paul Robert no trompete; Pedro Pereira no sousafone e baixo eléctrico; Hélder Silva na percussão e electrónica; Gil Goncalves na tuba; Hugo Fontainhas na bateria.
É uma coincidência, pois o número de elementos foi mudando: no início eram 7, já fomos 11, e agora 9. Não somos muito estáticos.
Editaram o vosso novo longa, o "A Festa Continua", no
início de Abril. Acham então que a vida continua, qual o papel de uma
banda cheia de colorido e que arrasta alegria por onde passa, no momento
que passamos? A música suplanta tudo, serve como escape e também como
crítica?
Desde
sempre que a Kumpania está como que virada para o lado simples e alegre
da vida, tentando sempre focar o lado mais luminoso da realidade, para
que não fiquemos bloqueados pelos obstáculos da vida. A nossa mensagem,
além de união e festa, também passa por abordar vários pontos de vista e
soluções para os problemas que vão surgindo com o "evoluir" da
humanidade, numa sociedade materialista.
A
musica é universal e a nossa tem mesmo como maior objectivo quebrar
barreiras e fronteiras entre as pessoas, pois o lema é a união faz a
festa e a festa melhora o estado de espírito para podermos fazer as
melhores escolhas dentro do possível. Porque estamos todos interligados
neste universo.
Pudim, o vosso primeiro single do "A Festa Continua", é
descrito como uma sátira ao sistema de educação de massas. De que forma
querem que as pessoas ouçam a vossa música ou dela tirem conclusões?
As
conclusões que pretendemos que as pessoas tirem é simplesmente terem a
sua própria opinião e que a expressem sem medo, e assim se libertem dos
fantasmas da educação em série.
De que forma vai a festa continuar para os Kumpania Algazarra?
Vamos
então continuar a levar a alegria e a fazer a algazarra por onde
passarmos, já temos em mente o próximo disco, pois temos de ir
registando o nosso percurso.
Qual seria para vocês a maior loucura em termos de concerto que ainda não fizeram por Lisboa?
Conseguir
marcar um concerto na Assembleia da República para dar umas ideias
novas aos "nossos" políticos, para se sintonizarem com as pessoas que
lhes pagam os ordenados!
Lisboa - Sintra, vá - é o melhor estímulo possível?
Bem, a área de Sintra é conhecida pela inspiração que advém da forte natureza da sua serra, onde já houve as mais loucas festas e trocas de histórias à volta de fogueiras, e Lisboa é como que a montra onde podemos mostrar o nosso trabalho ao mundo, pois é uma cidade com muita cultura e histórias ainda por descobrir.
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