Em cada café, uma cara nórdica a soletrar um pedido em sorriso: ga-la-o. Assim, chocalhando vogais entre língua e céu da boca. E desmonta-se o mundo todo se lhe replicam em pergunta de volta: frio, cheio, de máquina, escuro, com espuma, claro, heim? Em cada eléctrico, a qualquer hora que seja, um casal e a sua prole. De boca aberta estes e aqueles, imaginando talvez corridas de diligência pelo Oeste Selvagem aos solavancos lisboetas. Um «índio» aborda o eléctrico, finca as mãos na porta lateral e segue de pendura até onde lhe der na telha. Sem quaisquer escalpes. E sem mitos se cuidado com os carteiristas. É verdade, de onde surgiu este tão badalado receio? / La Cucarafa
Miguel e o Rafa.El acham tudo muito bem.
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