Park

Se eu fosse tentado a hiperbolizar a coisa, diria: esta dor de dedos que me acompanha é, sinto-a como, uma locomotiva lançada sem freios. É a dor do que me falta escrever. E assim, em gestos desgarrados, à pendura do 28 enquanto se faz à montanha da Calçada do Combro, num constante e frenético sobe-em-vai-e-vém, surge-me o Park. E o Park oferece a melhor vista da cidade. Nem os «bambi» viram a cara e nem a subida dos degraus do silo automóvel com a «cereja» Park no topo, me faz cansar os gémeos (e elevador, ó chefe). O Park, sem qualquer dúvida, oferece a melhor vista de Lisboa desde este ângulo. E depois tudo o resto que faz os fins de tarde e o início das noites parecer demasiado rápidas.  / La Cucarafa


onde
Park, Topo do Silo Automóvel do Combro, Calçada do Combro, 58

quando

Todos os dias, 13h-2h

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