O Carmo era um rapazote quase obeso, de carácter teso e fazia um dinheirão (sempre que não era preso). A Trindade era uma mocinha de figura atroz, filha de pais já avós, sabia bordar com nós e passava as tardes a ler Eça de …
Num belo dia, na cidade, daqueles que se acorda com vaidade e se vai tomar café ali para os lados do IADE, estes dois se encontraram, ao som da última música da Sade. Mas eis que logo se desprezaram, levantaram as vistas e passaram com o desdém que convém a quem, no fundo, não se contém.
E então, cheia de sagacidade e sem ser um segundo mais tarde, Lisboa decide abanar com vontade…
E foi assim que se acharam, naquela idade, caídos nos braços um do outro, o Carmo e a Trindade.
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