Lisboa é uma cidade-macaca porque é dependurado dos seus galhos-colina que lhe vemos os topos dos campanários todos. É um gozo topográfico. Uma sei lá chalaça dos deuses que lhe arranjaram o arranjo urbanístico. Urbe em antecipa-ocupação, em equilíbrio sobre um mar que é rio que é mar, que tem até é nome de mar, mas é é estuário, é habitada por uma raça de homens que, sem racismos entre o que lhe é casa e o que lhe é verde, foram colhendo e acolhendo as partes melhores deste mundo. Se o mundo girasse uma terceira rotação, a sua translação seria em torno desta Ulissipona (corruptela, ora toma, de Ulisses e Olissipona). Ou então não, o epicentro coincidiria mesmo era com o Tejo.
Tenho dito. Agora vão lá de férias.
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