Um rei montado a cavalo, plantado no caroço da titânica praça que mandou rasgar depois do Terramoto. Tudo por obra e graça de um grande ministro que não deu embaraço ao arregaçar as mangas. O Marquês está lá, em alto-relevo na frente do pedestal da estátua. Confirma. Os dados históricos e a cronologia construtiva da coisa estão ao alcance, basta desenterrar. Já o restante que interessa reconhecer é todo o alarido de que são feitos os mitos e o gracejo que rodeiam o monumento. De que cor é afinal o cavalo branco de D. José? Nasceu bronzeado, mas «pátinou» com o tempo e fez-se verde. Recuperado, revive umas nuances acobreadas, mas, para bem do arco-íris, o cavalo que lhe serviu de musa e que se chamava Gentil, era negro! E agora, qual é afinal a pata direita do cavalo? / Fernando Mondego (Quadro de Louis-Michel van Loo, de 1766, já comentado aqui)
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