Le Entrevista a Sueli de Souza por Marcelo Valadares
Sueli de Souza, sou fotógrafa, paulistana que viveu 10 anos no Natal e está há 1 ano, entre idas e vindas, em Lisboa. Sempre fui movida pelo amor e a minha vinda para Lisboa não poderia dar-se por outro motivo. Conheci uma pessoa no Brasil e um desejo que já existia antes, tomou forma, a paixão antecipou meus planos e vim parar em Lisboa de mala e cuia!
A fotografia entrou na minha vida quando tinha, aproximadamente, 18 anos. Nesta época, tinha um namorado que fazia tudo por mim, um dia manifestei o desejo de uma câmara fotográfica, um tempo depois, ele me deu de presente uma Canon analógica. O namoro acabou e a Canon ficou. Depois, a vida me levou por outros caminhos e virei produtora de TV, comerciais e documentários. Há, aproximadamente, 6 anos a fotografia voltou à minha vida, por acaso: um dia comprei uma Sony digital e, meio na brincadeira, comecei a fotografar. Como estava envolvida no meio artístico, o que era um hobby começou a virar uma profissão, comecei a ter convites para fotografar shows e fiz alguns trabalhos em fotojornalismo. Quando vi já estava completamente dentro deste mundo.
Le Entrevista a Cláudio Sousa por Rafa
Licenciei-me em Artes Plásticas pela ESAD.CR e estou actualmente a tirar um Mestrado de Desenho e Técnicas de Impressão na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A nível colectivo trabalho com os Super Gorrila e na dupla criativa Mr. Lazy & Mme. Leisure.
Este último projecto nasceu na cidade invicta numa necessidade de responder a todos os impulsos que ela vai produzindo diariamente. Exemplo disso são as performances do "Vende-se Alma ao Kilo" e "Arte o Muerte" que foram criadas a partir da relação que se criou com o ambiente desta cidade, da partilha que daí resulta.
Le Entrevista a Giulia Battaglini por El Rafa
Giulia, italiana,
acabou de entrar nos 30 anos, uma fase delicada para uma mulher. Um
amigo acha que esta década vai ser a época melhor da vida: somos mais
maduros, sabemos o que queremos e vamos mais directos a isso. Mas eu sou
mais nostálgica - sou portuguesa nisso - já tenho saudade de pronunciar
vint...
Estudei comunicação e publicidade, mas nunca trabalhei nessa área. Ainda estudante, recusei uma óptima oferta de trabalho numa agência de comunicação em Itália, para começar a minha aventura em Portugal trabalhando como empregada de mesa. Saí do meu País por amor, achando que devia lutar para fazer o que gostava. Agora, ao pensar melhor nisso, se calhar tem mesmo razão o meu amigo: aos vinte, ainda não percebemos nada!
A minha vida é um cliché: vim a Lisboa para estudar pelo Erasmus, apaixonei-me por um português e fiquei por cá. A história de amor acabou, mas a paixão por Lisboa, infelizmente, não. Trabalhei, durante vários anos, em produção de espectáculos e cinema, e paralelamente a estas colaborações, criei o meu próprio projecto. Migalhas - Cultura à Mesa esteve na gaveta, durante alguns anos, antes de sair para a rua. Provavelmente, os tempos não estavam maduros o suficiente. Esperei entrar numa época de crise para dar vida a um novo projecto cultural. Diria que escolhi um óptimo timing!!! Embora a época não seja, provavelmente, a melhor para avançar com um projecto de cariz cultural, acho que Lisboa é a cidade perfeita para o acolher. É uma capital pequena, mas culturalmente muito activa e rica. Além disso, as pessoas adoram passar tempo nos cafés. Isto oferece um casamento perfeito para o Migalhas acontecer.
Le Vitória 4
6 de Maio. Eu e o fotógrafo japonês Tatsuya Kato organizámos um evento para apoiar as vítimas do derrumbe de Ayahuayco ocorrido no mês passado. Amaru Puma Condor aceitaram o nosso convite para tocar a favor da beneficência para os danificados.
Conseguimos dinheiro suficiente para alugar as máquinas para removerem toda a terra para as pessoas poderem construir as suas casas de volta. No entanto continuará a batalha de tentar proteger o resto da comunidade de que o mesmo se volte a passar, pois vivem numa zona geograficamente sensível a derrubes. Maio maduro Maio, já Zeca Afonso dizia. No meu caso diria mais, Maio duro Maio!
Le Entrevista a Miguel Honrado por El Rafa
Lisboa é a minha Cidade. Nasci na Av. da República e os meus estudos universitários realizaram-se na UNL, ali na Avenida de Berna. Lisboa esteve sempre presente, tendo nela desenvolvido ao longo dos últimos 20 anos a maior parte da minha vida profissional.
Nas Festas de Lisboa ' 11 destaco: o Festival Silêncio: um dos eventos culturais internacionais mais marcantes, surgidos recentemente em Lisboa sob o mote “Lisboa Capital da Palavra”; uma originalíssima forma de colocar Lisboa na rota das novas tendências artísticas urbanas. Tejo em Festa: Uma rubrica de programação que pretende a partir deste ano consolidar uma ligação mais efectiva do Tejo às Festas de Lisboa. O Tejo como objecto cultural e artístico.
Haverá dois pontos altos como convém a uma Festa que se propõe envolver toda a Cidade e alastrar à sua região: O espectáculo de Abertura e o Espectáculo de Encerramento, este último celebrando o Fado como Património Imaterial da Humanidade na voz de 3 intérpretes de excepção, acompanhados pela Orquestra Metropolitana de Lisboa: Cristina Branco, Camané e Carlos do Carmo.
Lisboa é uma Cidade Transatlântica. Agrada-me subir às colinas e ver como a cidade ainda hoje “se envolve” no rio.
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