Le Vitória 11


Viver em Ollantaytambo, a 2750 metros acima do nível do mar, num povoado com 1500 habitantes no centro, cerca de 3500 pela montanha. Depois de tantos meses a viajar dentro e fora do Peru, chegou a hora de assentar. Arrendei um quarto num pátio castiço, com vista para as ruínas, numa rua construída pelos próprios Incas.

Ollantaytambo é a cidade viva dos Incas. O único lugar onde os espanhóis foram derrotados e por essa mesma razão ainda hoje se mantém tal como há 500 anos. A cerca de 3 horas de caminho pelo meio da montanha com vistas incríveis, passando pelos 100 terraços agrícolas Incas, estão as ruínas de Pumamarca, construídas a 3200 metros de altitude, num ponto estratégico com um ângulo de 360º, para que os Incas pudessem avistar a chegada do inimigo. Aqui, foram encarcerados os espanhóis quando tentaram invadir este lindo povo.

Le Entrevista aos Nigga Poison por NunoT


Quem são os Nigga Poison? Falem-nos um pouco das pessoas por detrás dos músicos.

Os Nigga Poison são originalmente formados por mim, Karlon e pelo Praga. Agora junta-se a nós o Beat Laden também. Somos pessoas muito simples, e que amam a música acima de tudo, e estamos sempre dispostos a novos desafios e a explorar novas fronteiras para além dos géneros musicais.

Como começou a vossa vida na música e como foi que as vossas carreiras musicais se cruzaram?

Já nos conhecemos desde miúdos, crescemos juntos no Bairro da Pedreira dos Húngaros. Quando começámos a querer rimar, não tínhamos equipamento nem beats, então fazíamos beatbox e rapávamos por cima. Os anos foram passando e em 1991 começámos com o grupo TWA; o Praga era Mc e eu era o programador musical deles. Depois eu e ele, em 1994, decidimos criar um grupo só os dois, e foi assim que nasceram os Nigga Poison.

Le Capa * 320


Por Nicolae Negura

Le Capa * 319


Por José Carvalho

Le Entrevista aos LIKEarchitects por Rafa


Gosto de começar pelas introduções, abraço e mão, dá-cá-o-bacalhau, como te chamas e o que fazes. Apresentem-se. Quero mais do que apenas os LIKE, quero o Aguiar e quero a Otto. Falem-me do atelier e das pessoas por detrás. Respondam ao cliché do eu querer saber o porquê do nome e mostrem-me o resto.

Somos do Porto. Amigos desde a escola secundária, fizemos a faculdade juntos e Erasmus em sítios bem diferentes - a Teresa (Otto) em Roma e o Diogo (Aguiar) no Rio de Janeiro.

Os LIKEarchitects, propriamente ditos, terão começado quando regressámos ao Porto, vindos do estágio académico - a Teresa dos RCR Arquitectes, em Olot, e o Diogo dos UN Studio, em Amesterdão – e, a meio do processo que é fazer a tese de licenciatura na FAUP (!), decidimos participar no concurso para o bar da Associação de Estudantes da Faculdade do Porto, que viríamos a vencer com um bar que se constrói a partir de caixas do IKEA.

Le Capa * 318


Por José Carvalho

Le Crónica | Rebelbingo Lisboa 9 Dez


Eu já não saía à noite há muito tempo, mas ontem, foi daquelas que soube que nem ginjas relembrar bons velhos tempos. Não sei se sou eu que estou a ficar velho, mas aquilo estava tudo louco ao rubro, a mandar patrões e "troikas" passear.

Se não, "veja-se": em cima do palco está um louco a puxar pelo pessoal enquanto se joga bingo, a pedir abracinhos valentes cada vez que saem os números; depois estão duas loucas, a tirar os números e a fazer rimas sexuais com os números saídos (é preciso ver para crer); depois os prémios vão desde um fato de canguru, até um personal trainer gordo que nem um texugo; para finalizar dão-te uma caneta supostamente só para jogar bingo, mas... a caneta acaba a ser como um "intermediário" de um engate perfeito.

InShadow 2011 | Crónica por Eduardo Condorcet


De 1 a 11 de Dezembro de 2011, realizou-se em Lisboa a terceira edição do festival internacional de vídeo, performance e tecnologias InShadow, tendo a organização do evento cabido à associação cultural VoArte.

A organização liderada por Pedro Sena Nunes trouxe à capital nomes relevantes da intermediação tais como:

Ka Fai Choy, artista/investigador de Singapura que estuda as intersecções da memória muscular com a electrónica, criando coreografias em que a electrónica domina a movimentação do performer através de eléctrodos; Daniel Conrad, canadiano que estuda a "combustão espontânea na improvisação em vídeo-dança e ainda o britânico Caswell Coggins e o aclamado português Rui Horta, cuja apresentação versou sobre os desafios da percepção nas artes performativas.

Le Entrevista aos Duo Porcelana por Rafa


Apresentem-se e digam-me o porquê de Duo Porcelana.


(Nuno Afonso) O Duo Porcelana sou eu e o Guilherme. Somos ambos Djs, tocamos há alguns anos, e recentemente começámos a tocar juntos. Quisemos dar um nome ao projecto, e sempre que se procura um, a coisa demora tempo, é quase como estudar fenomenologia. Ainda tocámos uns dois ou três gigs sem nome, e um dia, por brincadeira, enquanto trocávamos uns emails, chamei ao projecto de Duo Porcelana. Assentou tão bem que o Guilherme no dia seguinte mandou imprimir umas t-shirts e uns chapéus com o nome. (risos)

Le Capa * 316


Por Inês Caria

Le Entrevista a Anna Glogowski por Rafael Vieira


A meio caminho entre o início e o fim do doclisboa 2011, pergunta-se à sua actual directora, Anna Glogowski, sobre a sua relação com o documentário, com o doc e com Lisboa. Um relato próximo e documental da vida de alguém que encabeça aquele que é, neste momento, o segundo maior festival dedicado ao documentário na Europa, logo depois do IFFR de Rotterdam.

Apresente-se e partilhe por favor a sua relação imediata com Lisboa - como lhe surge Lisboa no percurso.

Tenho um afecto particular pela cidade de Lisboa, onde vivi de 74 a início de 78, trabalhando como socióloga e colaborando em alguns filmes ligados ao PREC.

Le Vitória 10

Le Petit Routárd: Pérou et Bolivie.

MachuPicchu pela segunda vez em low budget. Em Ollantaytambo tomo uma combi até Piscacucho, ao km 82, onde começa o famoso “Inca Trail”. Até Aguas Calientes são 28 kms. São 9h da manhã e são cerca de 8 horas a caminhar seguindo a linha do comboio. Poucos minutos depois encontro umas ruínas Incas. Entro e faço um pago à Pachamama, com folhas de coca e um pouco de água florida, e peço-lhe para que nos acompanhe nesta caminhada. Estamos rodeados por montanhas de cor terra, áridas, o clima é seco e a vegetação de verdes suaves.

Ao longe do nosso lado esquerdo avistamos parte do Caminho Inca, que leva numa subida muito íngreme a vários aglomerados de ruínas. Depois de 5 horas sentimos o ar húmido, as montanhas de um verde tropical e ruídos ligeiros: estamos a entrar na selva. Em menos de 4 horas chegamos a Aguas Calientes. No hostel deito-me, com as pernas doridas e só quero dormir, dormir e dormir, mas não posso. Amanhã o despertador toca às 4h da manha para subir a Machu Picchu.

Os planos de viajar pelo Peru alteram-se: à última da hora decidimos ir À Bolívia fazer o Salar de Uyuni e visitar as minas em Potosi. Em Tupiza, no sul da Bolívia, já quase na fronteira com a Argentina marcamos uma tour de 4 dias e 3 noites para o Salar de Uyuni. Santos era o nosso condutor e guia e a pequena Maria com apenas 19 verdes anos era a cozinheira que sofria de anemia crónica e passava o tempo todo a dormir e apenas acordava à hora das refeições e que, incrivelmente, nos colocava delícias no prato a condições inóspitas, a 4400 metros de altitude.

Aqui vi das paisagens mais bonitas de toda a minha vida. Lagoas de cores e tons sem fim. Brancas, azuis, verdes, vermelhas e depois de 4 dias a viajar pelo meio do deserto, no último dia dormimos num hotel feito de sal e acordamos às 5 h da manha para ver o sol a nascer no Salar. Somos os primeiros a chegar. E observamos em silêncio os primeiros raios de sol a nascer num horizonte tão perfeito, num branco mais belo que o branco da neve. Santos passa-me o jeep para as mãos e é com emoção que conduzo no maior deserto de sal do mundo. Terminamos no Cemitério dos Comboios em Uyuni, onde se encontram abandonados a maior parte dos comboios que os espanhóis trouxeram da Europa para a América do Sul.

Já com saudade despedimo-nos de Santos e de Maria, e está na hora de seguirmos viagem. Potosi: a cidade mais alta do mundo, a 4000 metros, foi no tempo da colonização a cidade mais rica do mundo, pela riqueza das suas minas de prata assim como a maior cidade do mundo. Londres, Paris e Nova Iorque cabiam dentro dela e ainda sobrava espaço para mais alguns. Todos queriam viver em Potosi e depois dos espanhóis lhes terem sugado toda a prata que puderam, uma cidade tão rica transformou-se numa cidade-fantasma e numa das mais pobres de toda a América Latina. Hoje em dia, ainda existem minas activas e uma das maiores fica no Cerro Rico, a 4600 metros de altitude. São 8h da manhã quando o bus nos apanha no hostel e nos leva ao Cerro Rico. Óscar um ex-mineiro é o nosso guia. Antes de entrarmos, vestimo-nos a rigor: capacete com luz, fato-macaco e botas de borracha. Compramos tabaco, folhas de coca, sumos, água e dinamite como oferendas aos mineiros. Sabemos que vamos passar até ao 4º nível, a praticamente 300 metros abaixo da terra, onde quase não há oxigénio.

Não gosto de espaços fechados nem escuros, mas para isso aqui estou. Para ver outra realidade e enfrentar este medo. Ao entrarmos no segundo nível temos que nos deitar no chão, pois a passagem não passa dos 50 cm de diâmetro. Concentro-me tanto em todas as manobras a serem executadas, as condições de segurança são escassas e tudo é escorregadio e vejo buracos sem fundo por todo o lado. Este processo é tão complexo que não há tempo para o sequer pensar no medo. Ao mesmo tempo sinto adrenalina por querer saber como será lá em baixo. Hoje é segunda-feira e disseram-nos que há muita gente a trabalhar na mina. A passagem para o terceiro nível é mais perigosa e dão-nos folhas de coca para aguentarmos a caminhada. O pó aumenta, a temperatura está demasiado alta, começamos a suar, o oxigénio já começa a ser cada vez menos, mas o que incomoda mais é o cheiro insuportável a enxofre. Chegámos ao inferno. Estamos numa cova onde 4 mineiros trabalham arduamente em tronco nu, onde os seus poros vertem água a cada segundo que passa. Num processo manual aqui chegam os minerais dos níveis abaixo vagão a vagão, cada um contendo duas toneladas de minerais em bruto. E há que parti-los nesta pequena cova para passar para os níveis acima. Somos 9 pessoas a contar com os mineiros, não há tubos de ar, assim que cada um respira o oxigénio do outro e o espaço é demasiado pequeno e perigoso.

Estou a transpirar demasiado e tenho o coração a mil, tentando encontrar uma respiração moderada. O pó que paira no ar é tão denso que mal nos podemos distinguir. O Óscar passa-me uma pá para a mão e diz-me: “Trabalha! Ajuda! Há que dar dois minutos de descanso a estes homens!“ Ele mesmo despe-se e começa a ajudá-los.

Sei que não posso dizer que não e não quero dizer que não porque quero ajudar, mas tento ganhar consciência da tarefa que tenho pela frente e só consigo pensar onde vou arranjar a força para o fazer. Enquanto carrego os minerais, ao meu lado reparo num mineiro encostado, com o suor a queimar-lhe os olhos e pela primeira vez vejo que respira fundo de descanso. Olho à minha volta, as condições são desumanas, olho estes homens no fundo dos seus olhos e não consigo sentir pena, senão respeito e admiração. Estamos todos os turistas a trabalhar, enquanto os mineiros se limpam, bebem água e mascam mais folhas, até ficarem com uma bola de coca tão grande que lhes chega a deformar a cara.

O cansaço é tanto, que penso que não vou aguentar mais. Mas Óscar diz-me que a saída está no nível abaixo e já pouco falta para terminar. Mal baixamos e surpreendentemente sentimos uma ligeira brisa de ar fresco. Aos poucos cada um já controla a respiração ao seu ritmo. Aqui Óscar fala-nos da vida dos mineiros. Já o pai dele era mineiro, assim como o seu avo e bisavô. E quando a próxima geração nasce, o homem mineiro será. E não é como uma obrigação, senão como que uma atitude de respeito para com os seus antecessores, e também, porque hoje em dia não há muito mais que um homem possa fazer em Potosi.

Estes homens dão o suor e o sangue para estarem 8 a 10 horas por dia, nestes pequenos buracos
que se parecem com o inferno, ao saberem que não passarão dos 40 ou dos 50 anos de idade, e sem terem um salário fixo. O rendimento depende da quantidade e da qualidade do mineral recolhido a cada dia. Já perto da saída visitamos o “El Tio”- o santo padroeiro dos mineiros. Tem a figura de um diabo e está rodeado de vários tipos de oferendas.

Quando um mineiro entra na mina, Deus e os problemas ficam do lado de fora. Aqui dentro só existe o companheirismo e o El Tio. Aqui dentro jamais se diz “ Não se pode.” Os meus olhos enchem-se de lágrimas que não lutam muito por sair e escorrem-me pela cara coberta de pó. Engolimos todos em seco e temos o batimento cardíaco acelerado não desta vez pela falta de oxigénio, senão pelo nó que temos na garganta. A visita chegou ao fim, e eu queria mais. Queria entrar de novo e ficar a trabalhar com estes homens. Mas às mulheres não lhes é permitido trabalhar nas minas. No entanto, Potosi ficará para sempre guardado no meu peito.

Bolívia, mostraste-me o que de melhor tens em ti. Santos, o guia mais profissional, alegre e companheiro do Salar de Uyuni. Eduardo um ex-mineiro dono do hostel Koala Den em Potosi. O melhor anfitrião que em pouco depois de chegarmos já estávamos com a sua família a beber e a comer do bom e do melhor. Dançámos as melhores “morenadas” bolivianas horas sem fim, com o mesmo copo de whisky a rodar entre todos. Óscar o melhor guia das minas de Potosi, que espero que siga com a paixão das minas a correr-lhe pelas veias. Depois de me mostrares a tua melhor gente. Depois de um Sudoeste repleto de paisagens incríveis, áridas, rudes, de cores que só vemos em arco-íris, de ver o nascer do Sol no maior deserto de sal do mundo com uma extensão de 18 mil kms, mostras-me um mundo de pó, de condições desumanas,
de temperaturas extremas, de homens dignos, respeituosos e companheiros, mostras-me um inferno onde jamais pensei que pudesse existir tanta vida e tanta esperança.

E em ti Bolívia, encontrei mais uma das minhas paixões assolapadas que tanto me fazem sentir viva. Gosto de ti e não sei porque. Mas julgo que é sempre assim. Talvez é essa tua timidez e esses olhos verdes, azuis, cinzentos, que mesmo depois de tanto prenderem no meu olhar não percebo de que cor são. E também tu te apaixonaste seriamente por mim.

Caros amigos e leitores: o meu tempo no Peru está a chegar ao fim. Assim diz o meu coração.

Quero voltar a pisar as minhas pedras da calçada, a voltar a sentir o cheiro a sardinha assada, ouvir o eléctrico a passar e a ver as ruas da minha Lisboa cheias de cores dos Santos Populares. Quero voltar a pedir ao Sr. Ulisses da Bijou do Calhariz : “Uma meia de leite e sandes mista no pão da casa, se faz favor. “Quero voltar a olhar nos olhos dos meus amigos e rir e sorrir com eles. Quero voltar a dançar kizomba e kuduro no calor da minha família de que tantas saudades tenho. Quero beber minis na Bica e dançar no Cais do Sodré. Quero conhecer melhor a França, Espanha e Holanda. Quero trabalhar nesses campos maravilhosos a apanhar fruta e conhecer novas gentes. Quero fazer o caminho de Santiago. Quero passear pelos jardins de Londres e perder-me nas livrarias da Charing Cross Road. Quero caminhar tranquilamente pelas ramblas de Barcelona e que me cresça água na boca na “La Boqueria.

E se até lá eu não te esquecer e tu não te esqueceres de mim, quero pisar esse branco das montanhas no coração da Europa onde vives, meter-te no meu carro, levar-te a conhecer a minha tão querida Costa Vicentina e perdermo-nos nas suas dunas, como diz a música dos GNR.

No entanto, sei que assim que pisar esse lado, vou morrer de saudades deste lindo continente que me faz tão feliz. E por essa mesma razão eu vou voltar. Europa: quero desbundar agora nas tuas terras, quero reviver tudo isto, porque sei que tão cedo não irei regressar. Estas gentes, estas culturas, estas cores, estes caminhos, estas paisagens, estas vidas, estas lutas, estas comidas, estas danças, estes cheiros, estes mares, estas montanhas, estes segredos, estas crianças, estas caras, estas peles, estes olhos tão escuros cheios de tanta história, isto sou eu que tanto procurei e que finalmente encontrei.

Mais uma vez América Latina: Viajo porque preciso, Volto porque te amo, porque por agora
não consigo viver sem ti.

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Ligações

http://www.boliviahostels.com/Hostal_Koala_Den-Potosi_713-es.html


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* Originalmente publicado a 1 de Dezembro de 2011, na Le Cool Lisboa * 316

Le Entrevista a Pedro Sena Nunes por Rafael


Lisboa volta a desfraldar o InShadow em vários espaços da cidade. Mais do que pretexto para um saborosa corrida entre os pontos da cidade que alcança o Festival, serve também para uma conversa com Pedro Sena Nunes - cujas lides profissionais não são resumíveis numa linha ou palavra só.

Conte-me um pouco de si, em traços gerais. O desafio será mesmo condensar um currículo extenso em poucas linhas, mas apresente-se sumariamente.


Nasci em Lisboa, onde já fui três vezes pai. Sou realizador, professor, produtor e programador. No meu trabalho destaco o lugar do outro. Crio para filmar. Entre inúmeras cidades europeias, viajei e participei em cursos e workshops de cinema, fotografia, vídeo, teatro e escrita criativa como bolseiro de várias instituições. Estudei 7 anos cinema na Europa. Fui co-fundador da Companhia de Teatro Meridional. Já realizei vários documentários, ficções e trabalhos experimentais e produzi mais de 100 spots publicitários para televisão e rádio. Participei com diversos projectos nas Capitais Europeias e Nacionais da Cultura e fui júri em vários festivais e concursos. Dedico-me bastante ao ensino, lecciono realização e documentário em diversas universidades e escolas. Fui coordenador pedagógico e director criativo na ETIC. Com Ana Rita Barata, assumo a direcção artística da Associação Vo’Arte, onde co-dirijo diversos Festivais de dança, cinema, dança/arquitectura e tecnologia. Os nossos projectos actuais são Festival InShadow - Vídeo, Performance e Tecnologias, InArte - Encontros Internacionais Inclusão pela Arte e CiM - Companhia Integrada Multidisciplinar que integra pessoas com necessidades especiais e bailarinos profissionais.