Fotografia de L. por R. no Jardim Boto Machado ao Campo de Santa Clara. Imagem de R. por L., mesmo local, hora exata.
Tantos acrónimos, mas nunca abrevio Lisboa. Cada parque que lhe habito somo em fotos, em silêncio e em risos partilhados. Lisboa é a cidade que o Poeta não poderá resumir completamente.
Le Editorial * 350 por Rafa
Lisbala
Miguel Fauna Maria Rafa.El esticam-se de papo para o ar na escadaria que rodeia o Vaz de Camões na Praça a que lhe deram nome há mais de uma centena de anos. Lisbolas que faz calor, lisbola que gosto assim da cidade, lisbasta de trabalhar a coincidir com as minhas horas de bronze, lislambia agora uma Margarita, lisfrutava uma amarguinha a eito.
Qual a tua praia de Lisboa preferida, qual o teu areal do Tejo de eleição?
Miguel Fauna Maria Rafa.El esticam-se de papo para o ar na escadaria que rodeia o Vaz de Camões na Praça a que lhe deram nome há mais de uma centena de anos. Lisbolas que faz calor, lisbola que gosto assim da cidade, lisbasta de trabalhar a coincidir com as minhas horas de bronze, lislambia agora uma Margarita, lisfrutava uma amarguinha a eito.
Qual a tua praia de Lisboa preferida, qual o teu areal do Tejo de eleição?
Le Entrevista a Corsage por João Freire
Fundada em 2003 por Henrique Amoroso e Pedro Temporão, de momento os Corsage são constituídos por:
Henrique Amoroso - Voz, percussões, guitarra acústica, sintetizador
Pedro Temporão - Baixo
Carlos António Santos - Teclados
Nuno Damião - Guitarras, teclados e corneta
Nuno Castêdo - Bateria
Pedro Temporão - Baixo
Carlos António Santos - Teclados
Nuno Damião - Guitarras, teclados e corneta
Nuno Castêdo - Bateria
Com concertos em sítios tão variados como o Festival de Paredes de Coura, a Casa da Música (em espectáculo tributo ao mítico Scott Walker) ou Convento da Saudação em Montemor-o-Novo (no âmbito do evento Danças com Letras com Co-Produção do Centro Coreográfico de Rui Horta). O disco de estreia foi reconhecido como o segundo melhor de 2004, segundo os ouvintes da Rádio Universidade de Coimbra (RUC), numa votação realizada no programa Santos da Casa (o mais antigo programa de rádio inteiramente dedicado à música portuguesa).
Le Artista da Capa * 349, Sivan Askayo
Tinha planeado visitar Lisboa desde há algum tempo, de facto, planeei visitá-la no ano passado para o meu aniversário, mas aconteceu finalmente este ano. Ouvi tanto sobre Lisboa que queria captar esta mistura especial entre uma cidade europeia com um sentimento mediterrânico. Penso que esta imagem o mostra bem. Foi tirada em Alfama, bem perto da Catedral.
Para veres mais imagens de Lisboa, pesquisa aqui.
Os lisboetas são tão adoráveis e bons anfitriões. Há algo tão terreno e descontraído na sua personalidade e parece-me que têm imenso orgulho na sua cidade. Onde quer que fosse, era recebida com um sorriso ou de braços abertos. Achei-os muito amigáveis, falam rápido e amam a vida.
Os lisboetas são tão adoráveis e bons anfitriões. Há algo tão terreno e descontraído na sua personalidade e parece-me que têm imenso orgulho na sua cidade. Onde quer que fosse, era recebida com um sorriso ou de braços abertos. Achei-os muito amigáveis, falam rápido e amam a vida.
Espreita-me por aqui :
Le Editorial * 349 por Rafa
Lisboa, a postaleira
Miguel Fauna Maria Rafa.El formam um nome que se fosse uma pessoa só até seria da realeza e familiar em linha recta de Dom Pedro IV. Ou nem por isso. Colados estamos é à ideia duma toalha de praia estendida sobre um pedaço de areia qualquer, nem que seja a caixa de areia do parque infantil ali ao dobrar a esquina. O sol é um pedinchas, pede que se lhe exposta a pele, que se coloque protetor solar para que não agaste, que se vá a banhos para hidratar e pede gelados e bebida, mais desta do que daqueles. Bem mais.
Tu gostas é do verão?
Miguel Fauna Maria Rafa.El formam um nome que se fosse uma pessoa só até seria da realeza e familiar em linha recta de Dom Pedro IV. Ou nem por isso. Colados estamos é à ideia duma toalha de praia estendida sobre um pedaço de areia qualquer, nem que seja a caixa de areia do parque infantil ali ao dobrar a esquina. O sol é um pedinchas, pede que se lhe exposta a pele, que se coloque protetor solar para que não agaste, que se vá a banhos para hidratar e pede gelados e bebida, mais desta do que daqueles. Bem mais.
Tu gostas é do verão?
Le Entrevista a Teresa Palma Carlos (Le Cool Team) por Rafa
Fala-me de ti na primeira pessoa.
Chamo-me Teresa Palma Carlos, tenho 29 anos. Gosto de ler e muito de escrever, passar um domingo a ver séries policiais e a dormitar.
Gosto de jazz e de música a “preto e branco”. Gosto de desafios, de conduzir e ir para a costa alentejana de Jeep com o meu melhor amigo. Gosto de dar jantaradas em casa. E finalmente, tenho uns pais, irmãs e um núcleo de amigos (eles sabem quem são) que adoro e que espero me acompanhem em muitas aventuras! E como já estou a entrar na fase da lamechice, vamos seguir para a próxima pergunta.
Projetos de vida e para a vida.
Le Entrevista a Manuel d'Oliveira por Rafa
Quem é o Manuel d'Oliveira?
O Manuel d'Oliveira é um guitarrista e compositor nascido e criado em Guimarães, um músico em busca de contínua evolução mas com um especial respeito e devoção pelas suas raízes e, daí resultante, é também alguém cujas paixões e influências lhe vão traçando um rumo.
Partilha o teu percurso profissional em termos musicais e o que te levou a abraçar a guitarra - foi um processo familiar e de contínuo crescimento com o instrumento? Somos nós um país de guitarristas?
Iniciei a minha aprendizagem musical com o meu pai quando tinha cerca de seis anos e, portanto, posso afirmar categoricamente que foi ele a minha maior influência. Sendo guitarrista, o meu pai passou-me o gosto pelo instrumento, que acabei por abraçar naturalmente. Posteriormente, por volta dos 10 anos de idade e juntamente com o meu irmão, criei o meu primeiro projeto musical, uma banda de garagem de cariz "Rock". Aos dezasseis anos fui viver com o meu pai para Hamburgo, na Alemanha.
Le Vitória 15
Buenos Aires. Paris na América Latina. E quem o disse, sabia-o muito bem. Conhecemo-nos há nove meses, em Vilcabamba, no Equador. O tempo de uma gestação. Tempo esse cheio de ideias, de sonhos, de projetos, de dúvidas. Por terra viajei do Peru à Bolívia, por ar fui de La Paz a Santiago do Chile, sobrevoando toda a Cordilheira dos Andes, num suspiro constante, observando todas aquelas montanhas brancas e vulcões aos meus pés. São 11h da manhã quando chego ao aeroporto de Buenos Aires. Os meus joelhos tremem.
Le Editorial * 348 por Rafa
Logo após terminar mais uma máquina, o Miguel agita as suas roupas numa rua de Alfama. A Fauna Maria prende molas ali e aqui na corda ao vento num largo da Madragoa e o Rafa.El petisca os cueiros secos à vez para levar para o trabalho amanhã de manhã. A haver um postal definitivo de Lisboa - e há tantos postais passageiros a mostrar monumentos, fados e comidas que não mostram o fundo de cidade - esse seria um estendal a emoldurar um qualquer edifício a estuque batido pelo sol ou a arranjo azulejado, bafejado pelo vento. Como Sivan Askayo tão bem encontrou.
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* Originalmente publicado a 12 de Julho de 2012, na Le Cool Lisboa * 348
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* Originalmente publicado a 12 de Julho de 2012, na Le Cool Lisboa * 348
Le Entrevista a NunoT por Rafa (Le Cool Team)
NunoT iniciou os estudos de música aos 6 anos, compõe desde os 17, e pelo caminho licenciou-se em Economia em Lisboa. Em 2011 criou a marca Sounds Real com a qual edita produções musicais para Video, TV, Teatro, Radio e Web Blogging. Com a música faz de tudo um pouco, desde crónicas políticas em VaiUmaGasosa.com, a bandas sonoras que passaram já pelo Fantasporto e a Experimenta Design. Quando não faz música, escreve sobre ela, em LeCool.com e DIF. E quando não faz nem escreve sobre música, sai de casa e vai ouvi-la pelas ruas da cidade.
Fala-me de ti e não me omitas nada.
Bem, antes de mais e talvez melhor para começar, importa saberes (se é que não sabes já) da minha incapacidade crónica para a síntese. Escrevo demais. E quando me pega o entusiasmo também falo demais, mas o prato forte é mesmo o escrito. Mais a mais, desde que comecei a escrever mais com as teclas do que com o papel.
Fala-me de ti e não me omitas nada.
Bem, antes de mais e talvez melhor para começar, importa saberes (se é que não sabes já) da minha incapacidade crónica para a síntese. Escrevo demais. E quando me pega o entusiasmo também falo demais, mas o prato forte é mesmo o escrito. Mais a mais, desde que comecei a escrever mais com as teclas do que com o papel.
Le Entrevista com Marg Martins por Rafa (Le Cool Team)
Fala-me de ti e não me omitas nada.
Começas bem e vais direto ao assunto, quase tão frontal como eu! Digo-te que me envolvo e defendo os projetos em que participo como se fossem uma segunda pele, se apareceram, foi por algum motivo. Gosto de ajudar os outros e já fui voluntária numa instituição, mas o ambiente é a minha causa atual: desde plantar árvores, a ensinar a reciclar, participar em ações ambientais como o Clean Up The World, ou plantar árvores com o projeto oxigénio da Cascais Natura . O importante é fazer algo, por mais pequeno que seja o teu gesto, já fez a diferença e o impacto, embora pequeno, aconteceu. A bola de neve também é pouco maior que a tua mão, no entanto pode provocar uma enorme avalanche.
Além da tua brilhante prestação na Le Cool, que outras andanças me contas?
Digo-te que até 2006 a minha vidinha era casa-trabalho e vice versa, de repente acabou-se, e, quando pensamos que está tudo certo, a vida dá voltas, com as quais não contamos, mas o ser humano tem a fabulosa capacidade de se adaptar, de conseguir contornar as situações mais adversas, crescer com as mesmas e tornar-se uma pessoa melhor, pelo menos mais fortalecida até ao próximo trambolhão, claro.
Le Entrevista a Ana Rita Barata por Rafa
O meu nome é Ana Rita Barata, nasci em Paris em 1972 e estudei na Escola de Dança do Conservatório Nacional e no European Dance Development Centre em Arnhem, Holanda.
Desde 1994, que trabalho como coreógrafa e desenvolvi vários espetáculos e projetos transdisciplinares com o realizador Pedro Sena Nunes numa relação direta com diversas comunidades com caraterísticas especiais. Em 2007 co-fundei a CiM – Companhia Integrada Multidisciplinar, Companhia, do qual faço sou diretora artística, coreógrafa e bailarina. A CiM integra intérpretes e bailarinos profissionais com e sem necessidades especiais. Neste âmbito dirijo workshops de dança inclusiva como extensão da experiência no campo da dança contemporânea e a dança inclusiva. Desde 1997 sou diretora artística e programadora da Vo’Arte, com Pedro Sena Nunes.
Le Entrevista com Marco Pedrosa (Teatro Anónimo) por El Rafa
Entrevista com Marco Pedrosa, diretor do Teatro Anónimo e diretor artístico do espetáculo “Café Improv”, que partilha com João Cruz.
“Café Improv”, em cena até final de julho, aos sábados, às 21h30, no terraço do NH Liberdade. Foto do espetáculo.
Apresentem-se sem improvisos e sem rede (e podem ou não ter maneiras)
O Café Improv é um espetáculo de comédia de improviso do Teatro Anónimo. Composto por um elenco de nove atores, cada apresentação conta com quatro atores dispostos a deixar tudo em palco, conscientes da loucura de representar sem guião e de irem improvisar sketches cómicos de raiz, ali, no momento. O que posso dizer? É indescritível, a sensação de estar a 5 minutos de iniciar um espetáculo de 1h30 e ainda não saber o que vai acontecer, que ideias vão surgir, que relações improváveis vão acontecer e ao mesmo tempo confiarmos uns nos outros e na nossa experiência para criar as cenas, divertir a plateia e claro, nos divertirmos.
Lizarran Telheiras
A noite da final de futebol do Euro 2012, disputada por Espanha e Itália, foi um pretexto para sair de casa e ir até ao Lizarran, em Telheiras, comer umas tapas, ovos rotos, acompanhado de uns queijos e presunto de bolota, tudo regado com um bom vinho tinto “espanhuelo”. Um ambiente descontraído, uma taberna perfeita para “tapear”, com uma atmosfera muito espanhola! Eu torci pela Itália, ele por Espanha.
No final ganharam nuestros hermanos. Bem, pelo menos a companhia e a comida foram excelentes… / Teresa Palma Carlos
No final ganharam nuestros hermanos. Bem, pelo menos a companhia e a comida foram excelentes… / Teresa Palma Carlos
Le Editorial * 347, por Rafa
Lisboa, a vencedora
Decididos a simbolizar uma vitória além do terceiro lugar do europeu, o Miguel , a Fauna Maria e o Rafa.El jogam matrecos à vez. Vitória sobre vitória, cada moeda de 50 em cima da madeira macerada de anos, é troféu de campeões de que provemos Lisboa. Cada golo um penalty convertido, cada gesto de pulso, musculatura que nos faz subir ao pódio. Desta não foi, será da próxima. Uma coisa não nos retiram, estamos entre as três melhores da Europa - que nos diz isso em relação ao Mundo?
Decididos a simbolizar uma vitória além do terceiro lugar do europeu, o Miguel , a Fauna Maria e o Rafa.El jogam matrecos à vez. Vitória sobre vitória, cada moeda de 50 em cima da madeira macerada de anos, é troféu de campeões de que provemos Lisboa. Cada golo um penalty convertido, cada gesto de pulso, musculatura que nos faz subir ao pódio. Desta não foi, será da próxima. Uma coisa não nos retiram, estamos entre as três melhores da Europa - que nos diz isso em relação ao Mundo?
Le Artista da Capa * 347, Inês Cóias
Nasceu e vive em Lisboa.
Antes de aprender a escrever, desenhava histórias de aventuras e ditava o texto à mãe. Nos anos oitenta, em plena guerra fria, fundou o jornal O Missel, que teve um único assinante. Quando tinha idade para isso enviava poemas e desenhos para o DN Jovem, tendo recebido vários prémios nesta última modalidade. Ex-futura arquiteta, licenciou-se em Design Visual no IADE e cursou Ilustração e BD no Ar.Co. Participou em exposições coletivas (Beja, Roma, Helsínquia, Malmö, Texas) e auto-editou o livro Red Shoes que a levou até à EXD’11 e à bienal Livres à Voir 9, em França.
Vê por aqui.
A capa : Ballet aquático com tarte technicolor
Antes de aprender a escrever, desenhava histórias de aventuras e ditava o texto à mãe. Nos anos oitenta, em plena guerra fria, fundou o jornal O Missel, que teve um único assinante. Quando tinha idade para isso enviava poemas e desenhos para o DN Jovem, tendo recebido vários prémios nesta última modalidade. Ex-futura arquiteta, licenciou-se em Design Visual no IADE e cursou Ilustração e BD no Ar.Co. Participou em exposições coletivas (Beja, Roma, Helsínquia, Malmö, Texas) e auto-editou o livro Red Shoes que a levou até à EXD’11 e à bienal Livres à Voir 9, em França.
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A capa : Ballet aquático com tarte technicolor
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